Alcides Ramos nega propaganda antecipada
Alcides foi denunciado por suposta propaganda eleitoral antecipada, por ajudar na organização e promoção da festa de aniversário do Núcleo João Paulo, ocorrida no domingo (20). “Infelizmente, o Ministério Público vem recebendo denúncias anônimas e tomando algumas medidas sem antes fazer a devida apuração. Daqui a pouco vai ter denúncia anônima de que tem vereador vendendo drogas aqui dentro da Câmara e vão pedir prisão sem antes apurar o que está acontecendo”, afirmou o presidente.
O vereador disse ter sido procurado por membros do João Paulo interessados em que ele e sua equipe ajudassem na promoção da festa do bairro, que comemorou 32 anos. “Eu moro no João Paulo desde criança, minha família chegou lá quando nem existia asfalto. Lá estão muitos dos meus melhores amigos, lá eu resido com minha esposa e meu filho. Sempre participei e colaborei com as festas do bairro, muito antes de ser vereador. Por que agora não posso colaborar?”, questiona o presidente. Para ele, houve rigor excessivo ao classificar seu apoio à festa como propaganda eleitoral. “Nós somos daqui, temos história aqui. Não somos bandidos”, assinalou o presidente da Câmara. “Estão querendo nos pintar como o capeta, como o diabo e não podemos admitir isso sem registrar nossa revolta”, acrescenta Alcides.
Ele lamentou ainda que os vereadores sejam o alvo preferido hoje, lembrando as ações que atingiram membros da Câmara por conta da publicação de informativos prestando contas do mandato. “Todo mundo sabe que tem deputado federal que vem aí, instala outdoor na cidade, distribui informativos e não acontece nada. Por que dois pesos e duas medidas? O deputado pode prestar contas do mandato e o vereador não?”, questionou.
Na festa de domingo, outros detentores de mandato eletivo estavam presentes, como o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB), o vereador Mauro Bertoli (PTB), o vereador Luiz Brentan (PSDB), pré-candidatos e outras lideranças. A denúncia de que Alcides Ramos fez promoção pessoal e propaganda antecipada foi acatada pela juíza titular da 179ª Zona Eleitoral, Márcia Pugliesi Yokomizo. Ela determinou a apreensão de mídia utilizada para a divulgação do evento em um carro de som. Segundo a denúncia, o nome do vereador estaria sendo mencionado como apoiador do evento pelo carro de som que fazia a divulgação da festa no bairro.
*Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Apucarana