Após reunião com vereadores, Sanepar reabre com atendimento presencial
Vereadores se reunem com gerente da Sanepar, Jacovassi
Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (18/05), na Câmara Municipal com os vereadores, o gerente do escritório regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, acompanhado do engenheiro da empresa, Leonardo Violin, anunciou que a partir de amanhã (terça-feira 19/05), a empresa voltará com atendimento presencial, em Apucarana.
Ele veio até o Legislativo para esclarecimentos sobre um requerimento, de autoria do vereador Lucas Leugi, aprovado por unanimidade dos vereadores e, que pedia informações à gerencia da Sanepar, sobre o aumento significativo nas contas de água no Município de Apucarana. “Enquanto tiver nesta cidade pessoas que reclamam de atendimento ou de fornecimento de produto essencial que tenha haver com o poder público, eu, enquanto vereador, vou chamar aqui na Câmara, como fizemos com a Val e com a Sanepar e, vamos fazer com a Copel, para esclarecer o que está acontecendo e o que pode ser feito para sanar os problemas dos apucaranenses”, disse Leugi.
Ele destacou que o gerente da Sanepar explicou a situação, porém não se convenceu com relação ao aumento significativo das tarifas de água registradas nos últimos meses, na cidade de Apucarana. “Mas já tivemos um avanço em toda essa conversa: todo contribuinte que se sentiu lesado com este aumento das contas de água, pode, a partir desta terça-feira, das 08h30 às 14h30, através dessa reunião que tivemos com o Jacovassi, ir até a Sanepar que eles farão ao atendimento presencial, por ordem de chegada, obedecendo todo os tramites e cuidados de prevenção ao coronavírus”, acrescentou Lucas. O vereador reforçou que vai continuar batalhando para que todos os problemas com relação a Sanepar sejam resolvidos.
O gerente da Sanepar informou, de imediato, que não houve reajuste nas contas e que o corte da água não poderá ser feito, no período da pandemia. “Com relação aos questionamentos que recebemos dos vereadores, através do requerimento, informamos que o escritório estará aberto para atender a população e revermos as contas e já adianto que nenhuma conta e nenhum valor faturado fora do normal será faturado. E deixo claro que todos os erros – se partiram da Sanepar – serão corrigidos”, Jacovassi. Ele pede, ainda, que os contribuintes façam uso de máscaras, cumprindo a Lei Estadual, ao se dirigirem ao Escritório da Sanepar que fica na Rua Galdino Gluck Júnior, em frente a Caixa D’água.
O presidente da Câmara, professor Molina agradeceu a vinda do gerente da Sanepar e do Engenheiro Leonardo Violin. “Pudemos discutir como está o trabalho da Sanepar hoje na cidade com a crise hídrica que o Estado vem enfrentando e, também sobre o aumento nas contas de água, que poderão ser revistas pela Sanepar. Também temos que prestar atenção em vazamentos entre outros problemas. Desde já agradecemos por teremos nos atendido e principalmente por atender e resolverem os problemas da nossa população”, disse Molina.
CRISE HÍDRICA
Luiz Carlos Jacovassi, explicou que o Paraná enfrenta uma grande crise hídrica. “Há mais de 70 anos que não enfrentamos uma crise como esta. Pouca chuva diminui a agua nos rios e a carga nos poços. Baseado nisso o Governo do Estado através do Decreto 4626/2020, decretou situação de emergência hídrica no Estado do Paraná, pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, tendo em vista a redução do volume de água disponível para captação para o consumo humano e dessedentação de animais, que teve como causa estiagem classificada como desastre. E percebemos que com a crise e com a pandemia, a população fica mais em casa e com isso aumenta o consumo de água. O isolamento social provocou o aumento e o consumo de água. Novos hábitos foram adotados”, pontuou.
Em Apucarana, Jacovassi alerta, que ainda não teve falta e nem racionamento de água. “Tivemos um grande investimento na cidade, 70% da captação de água é feita pelos rios Caviúna e Pirapó e 30% investimos em poços artesianos, que ajuda e muito na distribuição de agua na cidade”.
A preocupação é grande, em 90 dias não existe a previsão de chuvas consideráveis. “Pedimos a população que faça uso consciente da água, não lave calçadas, não desperdice água. O Decreto deve ser cumprido e ele poderá ser prorrogado”, completou.
*Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Apucarana