Audiência pública vai debater Avenida Minas Gerais
Júnior da Femac na tribuna da Câmara
e de outros órgãos para debater a situação de risco causada pela Avenida Minas Gerais. A audiência, aprovada por unanimidade, foi sugerida pelo vereador Júnior da Femac (PDT). “Não é porque os organismos responsáveis não se entendem que as pessoas têm que continuar morrendo na Avenida Minas Gerais”, afirmou Júnior da Femac, lembrando os acidentes que voltaram a ocorrer nos últimos dias, inclusive com uma morte. Por solicitação do vereador Aldivino Marques, o “Val” (PSC), a audiência também vai tratar sobre a necessidade de melhorias na Avenida Governador Roberto da Silveira.
A Avenida Minas Gerais é assunto freqüente na Câmara. Levantamento feito a pedido de Júnior da Femac mostra que nos últimos anos foram apresentadas pelos vereadores 39 matérias sobre o assunto. “O fato é que impera o descaso em torno do assunto, pois os pedidos de semáforo, passarela, redutores de velocidade e outros investimentos nunca saíram do papel”, afirma o vereador. Segundo Júnior da Femac, moradores em bairros próximos o procuraram para organizar um manifesto, inclusive com o bloqueio da avenida. “Se a audiência não der resultado, serei o primeiro a apoiar o movimento”, advertiu.
Vários vereadores aproveitaram a volta do assunto à pauta para fazer duros pronunciamentos contra as concessionárias e os órgãos públicos que deveriam melhorar a segurança do trecho. Um deles foi Marcos Martins (PTC). “É realmente lamentável o descaso com essa situação. Pedimos passarela, pedimos rotatória, pedimos semáforo e nada. Por ali passam uns 60 mil veículos por dia. É hoje um verdadeiro corredor da morte”, assinalou o vereador. O presidente da Câmara, Alcides Ramos (DEM), considera que a audiência pública pode trazer alguma solução, na medida em que vai pôr frente a frente representantes de órgãos que hoje não estão conseguindo se entender sobre as responsabilidades quanto à segurança na Avenida Minas Gerais. “A Câmara vai cumprir mais uma vez o seu papel de grande fórum para o debate dos problemas da comunidade”, finaliza.
*Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Apucarana