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Câmara quer cópia do estudo para transporte coletivo

por Administrador publicado 28/06/2011 19h45, última modificação 08/04/2016 17h39
A Câmara de Apucarana quer uma cópia do estudo realizado pela empresa Logitrans para orientar o processo de licitação da concessionária que passará a explorar o serviço de transporte coletivo no município.

O pedido foi feito pelo vereador Aldivino Marques da Cruz Neto, o “Val” (PSC), na noite da última segunda-feira (27), durante audiência pública realizada no Cine Teatro Fênix. “Este estudo não responde a diversas perguntas feitas tanto por nós, vereadores, como pela população. Queremos examinar melhor esse estudo e, se for preciso, propor alterações. Na verdade, eu achei um projeto fraco. Eu esperava mais”, assinalou o vereador. Além de técnicos do Idepplan e da Procuradoria Jurídica Municipal, estiveram presentes representantes da Logitrans, que esclareceram dúvidas sobre a proposta, e o prefeito João Carlos de Oliveira. O estudo custou R$ 140 mil.

Val disse ainda que o prefeito João Carlos de Oliveira, em entrevista a emissoras de rádio, disse que o que a Câmara deveria ter votado, no caso do transporte coletivo, já votou. “Não é bem assim. A qualquer momento a Câmara pode ainda interferir no processo em defesa dos interesses da população que precisa de um transporte coletivo moderno e eficiente”, acrescentou.

O presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM), fez uso da palavra na abertura da audiência. Ele lembrou que na segunda-feira à noite é realizada a sessão ordinária da Câmara, mas que os vereadores decidiram, em conjunto, pela transferência da sessão para a noite de terça, possibilitando a todos a participação na audiência pública. Ele reclamou da pequena participação do público. “Devido ao frio e a outras questões, não temos aqui o público que poderíamos ter”, afirmou, pedindo a realização de outra audiência pública na Câmara, em data a ser confirmada, outra sugestão do vereador Val.

Alcides também deixou claro que os vereadores têm muitas reclamações contra a TCCC, empresa que hoje realiza o trabalho no município. “Sempre que solicitada, a empresa nos deu uma satisfação e sempre se mostrou disposta ao diálogo. Mas quero aproveitar a presença dos diretores aqui para dizer que os funcionários estão insatisfeitos, os veículos estão lotados, falta cobrador e já houve até funcionário agredido em função da sobrecarga de serviço”, disparou o presidente. Outros vereadores, como Carmelo Ribeiro (PR), Marcos Martins (PTC), Luiz Brentan (PSDB) e Júnior da Femac (PDT) fizeram questionamentos sobre a falta de abrigo de ônibus, a demissão dos cobradores, a ausência do serviço de transporte em alguns bairros, os critérios para a licitação e até a possibilidade de parceria para a conservação das vias por onde passam os ônibus. Também estiveram presentes Mauro Bertoli (PTB), líder do prefeito na Câmara, Lucimar Scarpelini (PP), José Airton Araújo, o “Deco” (PR), e Telma Reis (PMDB).