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Câmara vai ouvir as entidades sobre número de vereadores

por Administrador publicado 29/07/2011 09h15, última modificação 08/04/2016 17h39
Reunidos na tarde desta quinta-feira (28), os vereadores de Apucarana decidiram, por unanimidade, fazer uma consulta pública para ouvir a população a respeito do número de cadeiras do Legislativo.

  Depois de ouvir os vereadores e de pedir ponderação para que a questão seja resolvida sem enfrentamentos, o presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM), anunciou que será feita uma consulta pública, através de ofício às entidades que representam a sociedade organizada. “Queremos que as associações de bairros, os sindicatos, os clubes de serviço, a ACIA, o Observatório Social e demais entidades representativas se manifestem a respeito do assunto, a fim de nortear melhor a decisão dos vereadores”, frisou Alcides Ramos.

Por sugestão da vereadora Lucimar Scarpelini (PP), a Câmara também vai realizar uma enquete através do seu site e do telefone 0800-648-7002. Alcides Ramos também anunciou que será realizada uma pesquisa, cobrindo as mais diversas regiões do município. “Acho que é importante que a população tenha a mais ampla possibilidade de se manifestar, para que ninguém alegue depois que houve cerceamento no seu direito de expressão”, disse Lucimar Scarpelini. “Desde o início, eu tenho dito que só definiria meu voto depois de ouvir melhor a população e depois de conhecer o parecer jurídico desta Casa”, acrescentou a vereadora.

Carmelo Ribeiro, que também estava na reunião, foi outro que concordou com a consulta à população. “O povo é o nosso patrão, paga o nosso salário. É para o povo que trabalhamos. Temos que ver se o povo concorda com essa história de aumentar o número de vereadores”, assinalou. Aldivino Marques, o “Val” (PSC), disse que vai manter sua emenda em favor de 11 cadeiras, mas até ontem ele só tinha a sua assinatura e a promessa de assinatura do vereador Marcos Martins, o “Marquinhos” (PTC). Para entrar em votação, o projeto precisa de quatro assinaturas. Já para ser aprovado, são necessárias as assinaturas de oito dos onze vereadores. Mauro Bertoli (PTB) e José Airton Araújo, o “Deco” (PR), também estiveram presentes na reunião. Para Alcides Ramos, a consulta popular é um avanço. “A Câmara é um Poder, tem total autonomia, reconhecida pela própria Justiça Eleitoral, para decidir sobre a matéria, mas quer fazer isso dialogando com a sociedade, sem afrontar ninguém. Este mandato sempre se pautou pelo diálogo e pelo bom senso e temos certeza de que esse será o caminho também na questão do número de vereadores”, frisa Alcides Ramos.

Na mesma reunião, os vereadores discutiram o projeto do Estatuto dos Servidores, que deve começar a ser votado na segunda-feira (01), fim do recesso parlamentar. A decisão da maioria é de votar desde que o Executivo mantenha as emendas apresentadas pelos vereadores no ano passado. A pedido do líder do prefeito, Mauro Bertoli (PTB), outra reunião será realizada nesta sexta-feira, às 17 horas, para concluir se o projeto entra ou não na pauta.

 

Marquinhos reafirma seu voto em 11 vagas

 O vereador Marcos Martins (PTC) reafirmou nesta quinta-feira (28) o seu voto para que a Câmara de Apucarana tenha 11 vagas – e não 19, como vem sendo proposto. Ele desmentiu especulações dando conta de que teria mudado de opinião. “Desautorizo qualquer pessoa a falar em meu nome sobre este assunto. Desde o início, sou favorável a 11 vagas. Tenho andado por toda a cidade e este é o desejo da população. A voz do povo é a voz de Deus”, assinala Marquinhos.

Para ele, a Câmara vai ficar sem autonomia para pedir melhorias na cidade se aumentar os seus gastos. “Fui relator de uma CPI que apontou uma dívida de mais de R$ 240 milhões. Respeito a opinião dos demais vereadores, mas desde o princípio a minha palavra é uma só: voto para que Apucarana continue com 11 vereadores”, frisou Marquinhos.

Ele também assumiu o compromisso de assinar a proposta de emenda à Lei Orgânica apresentado pelo vereador Aldivino Marques, o “Val”. “Vou votar conforme pede o povo. Se a gente não respeitar a vontade do povo, então não precisa nem ter eleição”, finalizou.