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Clima de lamentação marca última sessão ordinária

por Administrador publicado 19/12/2012 08h43, última modificação 08/04/2016 17h39
Os vereadores de Apucarana realizaram na noite desta segunda-feira (17) a última sessão ordinária do mandato.

 Um clima de lamentação, sobretudo por conta da crise que se estabeleceu sobre o Poder Legislativo depois que a Justiça, a pedido do Ministério Público, pediu a prisão do ex-presidente Alcides Ramos (DEM), marcou o tom dos discursos.

A maioria dos vereadores se empenhou em mostrar que o mandato foi marcado por avanços importantes e que o trabalho não pode ser condenado por causa dos erros que estão sendo atribuídos a algumas pessoas.

 “Se esses erros realmente aconteceram, sou da opinião de que os envolvidos devem ser punidos. Agora o que não se pode é colocar todo mundo na mesma vala comum”, afirmou Aldivino Marques, o “Val” (PSC). Candidato a vice-prefeito de Sérgio do Cristma na eleição de outubro, ele é um dos que ficam sem mandato a partir de janeiro.

Lucimar Scarpelini (PP) fez um balanço das suas atividades, destacando a interação que ocorreu entre a Câmara e a sociedade organizada. “Aqui nós recebemos as autoridades ligadas à saúde, à segurança, à assistência social, à habitação, ao trânsito, ao fornecimento de água e a vários outros setores para debater e cobrar soluções. Também foi neste mandato que foram realizadas as sessões itinerantes, levando a Câmara para os bairros e distritos”, afirmou Lucimar, ao frisar que está concluindo seu terceiro mandato como vereadora.


Ela lamentou os fatos negativos que marcaram a Câmara neste final de mandato, lembrando também muitas reivindicações que foram levantadas pelos vereadores e que não saíram do papel, como o Centro de Eventos.


Outros vereadores, como Telma Reis, Mauro Bertoli, Júnior da Femac, Luiz Brentan, Marcos Martins e Carmelo Ribeiro aproveitaram a última sessão para uma prestação de contas resumida sobre suas ações.


Já José Airton Araújo, o “Deco” (PR) e Laércio de Morais (PP) cobraram ações da atual administração até o último dia de mandato. Para Deco, vários serviços públicos estão praticamente parados. “Não se pode parar um mandato pelo caminho”, cobrou o vereador.


Laércio de Morais criticou o que chamou de “abandono” da cidade. “Não há serviço de varrição, o mato toma conta de Apucarana e a zona rural está completamente abandonada”, resumiu.


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19-12-12