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CPI comprovou descaso financeiro, diz Val

por Administrador publicado 08/06/2011 08h37, última modificação 08/04/2016 17h42
O relatório final da CPI da Dívida Pública, que apontou uma dívida de mais de R$ 241 milhões no município de Apucarana, motivou vários pronunciamentos na sessão ordinária desta segunda-feira (06)

 O mais enfático deles foi feito pelo vereador Aldivino Marques, o “Val” (PSC). “Esta dívida é um descaso com o qual nenhum apucaranense de mente sã pode concordar. Só com os R$ 134 milhões da dívida junto aos bancos Santos e Itamarati daria para construir 3.300 casas populares. Com os R$ 16 milhões do precatório da Construfert daria para se construir 40 escolas como a José Idésio Brianezi, existente no Núcleo João Paulo”, avaliou o vereador.

Para ele, ficou claro que a verdade sobre a dívida era escondida através de um jogo de empurra-empurra. “O que fizeram com Apucarana? Destruíram a condição financeira do município, por isso hoje falta recurso para consertar a nossa malha viária, para limpeza das praças, para melhorar a saúde, para melhoria dos parques industriais. O atual prefeito ficou praticamente dois anos e meio sem trabalhar. Por quê? Porque não tinha dinheiro”, assinala o vereador. Para Val, é preciso dar um basta no empurra-empurra e planejar com rigor os gastos da administração, não só neste, mas também nos próximos mandatos.

Val cumprimentou os vereadores que integraram a CPI, em especial o seu presidente, Sebastião Ferreira Martins Júnior (PDT). “Foi um trabalho criterioso, bem conduzido e que traz às claras a verdadeira situação financeira em que se encontra o município. É preciso refletir com responsabilidade sobre isso e que a cidade busque pessoas com condições de administrar e não os milagreiros, que em época de campanha saem enganando todo mundo e dizendo que tudo é fácil, que tudo é possível”, acrescentou Val. Outros vereadores, como Marquinhos Martins (PTC) e Lucimar Scarpelini (PP), também se pronunciaram sobre o relatório final da CPI.