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Eleição repercute nos trabalhos da Câmara de Apucarana

por Administrador publicado 08/10/2010 16h39, última modificação 08/04/2016 17h42
O resultado da eleição do último domingo fui um dos principais assuntos na Câmara de Apucarana. Já na sessão ordinária da segunda-feira (04), vários pronunciamentos marcaram os trabalhos.

Durante a semana, o assunto continuou predominando nas conversas entre os vereadores e servidores do Legislativo. A Câmara esteve diretamente ligada a todo o processo: o presidente Mauro Bertoli foi candidato a deputado federal pelo PTB, enquanto José Airton Araújo, o Deco, foi candidato a deputado estadual pelo PR. Nenhum dos dois se elegeu. Bertoli, porém, se disse satisfeito com seus quase 20 mil votos. “Fiz uma campanha com poucos recursos e enfrentando o peso da máquina administrativa. Os quase 20 mil votos que fiz partiram de pessoas que não esperaram nada em troca, a não ser o desenvolvimento da comunidade”, avaliou o presidente.

Deco, embora tenha feito menos de 3 mil votos, também se disse satisfeito com o resultado. “Minha campanha não tinha recursos, nem servidor comissionado balançando bandeira na praça. Fui candidato para mostrar a situação da periferia da cidade e nos debates, nas entrevistas e nos pronunciamentos nesta Casa foi o que eu fiz”, afirmou o vereador.

Além de Bertoli e Deco, a maioria dos demais vereadores esteve envolvida no pleito através do apoio a deputados estaduais e federais. Júnior da Femac, Alcides Ramos, Sebastião Brentan e Marquinhos do Bicho apoiaram Abelardu Lupion, que obteve quase 2,5 mil votos em Apucarana. Aldivino Marques, o “Val”, apoiou Ratinho Júnior, que fez 8.734 votos no município. Deco dobrou com Chico da Princesa, que não se reelegeu. Os vereadores também estiveram apoiando candidatos a deputado estadual.

O apoio a nomes de fora da cidade deu margem a discussões. Carmelo Ribeiro (PR), por exemplo, afirmou que cada voto que foi para fora significou menos investimentos na cidade. Marquinhos do Bicho, Alcides Ramos, Luiz Brentan e Deco discordaram. “O Lupion ligou agradecendo cada voto e prometendo retribuir com muito trabalho e com recursos”, disse Marquinhos. “O Lupion vai instalar um escritório político em Apucarana para atender a cidade e toda a região”, assinalou Alcides Ramos, lembrando também os quase mil votos feitos na cidade pelo deputado estadual Nelson Justus.

Os vereadores reagiram às críticas por parte de setores da imprensa pelo apoio a candidatos de fora. “Sou um cidadão consciente, não preciso pedir autorização para ninguém para decidir quem apoiar”, afirmou Luiz Brentan. “Vereador não é boneco, não é palhaço. Temos que ser respeitados”, acrescentou Marquinhos. Para os vereadores, por trás das críticas estão os interesses de pessoas interessadas em justificar a derrota nas urnas. Lucimar Scarpelini (PP) criticou os que culpam o eleitor local pela não eleição de nenhum deputado. “Apucarana não elegeu ninguém porque os candidatos daqui não conseguiram trazer votos de fora”, disse ela. Os vereadores citaram o exemplo de Waldyr Pugliesi, que se reelegeu deputado estadual com mais de 50 mil votos, sendo cerca de 20 mil votos em Arapongas e mais de 30 mil de outros municípios.

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