Obras do Cense poderão ter início ainda este ano em Apucarana

O presidente da Câmara Municipal, professor Luciano Molina, anunciou na tarde desta quinta-feira (06/08), que as obras do Cense (Centro de Ressocialização) - Regional Apucarana, poderão ser iniciadas ainda este ano na cidade. A notícia foi repassada ao presidente através do deputado Estadual, delegado Dr. Jacovós.

Na última quarta-feira (05/08), acompanhado do deputado estadual Luís Claudio Romanelli, Dr. Jacovós se reuniu com o secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Família do Paraná, Mauro Rochenback, para tratarem sobre o início das obras do Cense em Apucarana, orçada em R$ 14 milhões.

“Essa luta iniciamos em 2013, no meu 1º mandato como vereador. Estive em Curitiba várias vezes, repassamos todas as tratativas, documentos, nos empenhamos nessa questão. Conversei com vários secretários responsáveis pela pasta ao longo dos anos. Esse recurso já estava destinado para a cidade, mas nunca era liberado”, revelou o presidente.

Segundo ele, em 2019, ao procurar o deputado estadual, delegado Dr. Jacovós os trâmites tiveram início. “Estive em Curitiba, conversamos com o secretário da pasta, Ney Leprevost e entregamos um dossiê com cerca de 200 páginas, relatando todo o caminho que percorremos para trazer o Cense para Apucarana, que é um local de internamento para menor infrator que comete crimes “pesados” como latrocínio, homicídios, tráfico de drogas”, detalhou Molina.  “O menor infrator, comete um ato, um delito e não tem o encaminhamento adequado. Eles ficam, em média cinco dias à disposição da justiça e tem que ser colocado na rua, novamente no convívio da sociedade, mesmo em atos mais graves e com o Cense em nossa cidade, com certeza ele terá a punição que a justiça determinar. Em Apucarana, o Município já dispõe de terreno e projeto para a construção da unidade”, completou.

Molina fez questão de lembrar que no local o menor infrator terá tratamento médico, odontológico, estudará, porém, terá restrito o convívio com a sociedade. “E isso é muito importante, porque a sensação de impunidade termina”.

O presidente destacou que a obra irá atender 60 internos, com uma equipe de trabalho com agentes, médicos, professores, entre outros. “Uma obra, reforço de R$ 14 milhões é importante para a cidade”, justificou o presidente da Câmara.

O deputado Jacovós lembrou que essa é uma conquista de Apucarana com o empenho do presidente da Câmara, professor Molina, desde 2013. “Assim que recebemos a notícia através do vereador Molina que o projeto estava parado, procuramos, junto com o vereador, reativar e todos os meses, minha equipe acompanhou os trâmites legais e, agora veio o retorno. Os R$ 14 milhões já estão reservados para o início da obra, faltando apenas alguns ajustes no projeto”, pontuou Jacovós.

Segundo o deputado, o Cense vem para ajudar o trabalho das Polícias Civil e Militar. “Temos muitos adolescentes que precisam sim, ficar reclusos. São assassinos, estupradores, assaltantes e Apucarana precisa deste Centro. Muitas vezes após efetuarmos a prisão de adolescentes com essas características aqui na cidade, tínhamos que buscar vagas em outros locais.

Com esse recurso que viabilizamos na Secretaria de Justiça, Trabalho e Família existe a possibilidade da obra ter início este ano. A prefeitura já fez a sua parte doando o terreno, as licenças ambientais estão OK e precisa apenas uns retoques no projeto. Adolescentes criminosos que cometerem crime em Apucarana vão para o Centro de Ressocialização”, afirmou Dr. Jacovós.

Neste ano, a equipe de assessores de Jacovós fez vários contatos com os coronéis Pancotti e Amaro, ambos da Secretaria de Justiça, com o objetivo de dar celeridade ao projeto. O deputado considerou importante buscar apoio de outros deputados em razão da relevância do Centro de Ressocialização para adolescentes.

O parlamentar eleito por Apucarana acrescentou que o Cense trará para a cidade em torno de 60 agentes sociais, que são necessários para administrarem a entidade e, além disso, acabará com um problema para as Polícia Civil e Militar, que às vezes, são obrigadas a transportarem adolescentes infratores a 200 km de Apucarana para ficarem abrigados em CENSE’s de cidades distantes, sendo que, quando não existem vagas, o Poder Judiciário vê-se obrigado a colocar nas ruas adolescentes que cometeram atos infracionais graves, como roubo, estupro, tráfico e até homicídios.

 Com informações da RTV Canal 38