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PEC que melhora salário da PM é tema na Câmara de Apucarana

por Administrador publicado 08/02/2010 23h24, última modificação 08/04/2016 17h17
A Câmara de Apucarana foi palco, na noite desta segunda-feira (08), de uma audiência pública tendo como tema central as PECs 300, 041 e 64/09, que pede a implantação do subsídio como forma de remuneração dos policiais militares.

Audiência pública na Câmara de

 “O subsídio é a remuneração do servidor público em parcela única e incorpora todas as gratificações e vantagens pelo pico”, resume boletim distribuído durante o evento pela Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai).

De acordo com a Amai, esta forma de remuneração para os policiais militares é determinada pela Constituição Federal e traz diversos benefícios, como a valorização profissional e da carreira pelas promoções. Os sete qüinqüênios vencem por inteiro no momento da transformação e cessam as perdas salariais, calculadas hoje em mais de 30% pelo efeito cumulativo.

Para o coronel Elizeu Ferraz Furquim, presidente da Amai, apoiar a PEC 300 da Câmara dos Deputados, a PEC 41 do Senado e, em particular, a PEC 64 na Assembléia Legislativa é dever de todos os militares e da sociedade. “Esta mobilização é a promoção da cidadania através dos salários e um reencontro da corporação consigo mesma”, discursou ele. O deputado estadual Professor Lemos (PT) afirmou que no Paraná a PEC vai incluir a Polícia Civil, a fim de que ela também tenha o salário recuperado. Segundo ele, o salário referência será o do delegado, enquanto para a Polícia Militar a referência será o salário do coronel.

Mauro Bertoli (PTB), presidente da Câmara, lembrou que no ano passado enviou ofício a cada um dos deputados federais e senadores do Paraná, apoiando a PEC 300 e a PEC 41. “Da mesma forma, apoiamos a PEC 64 na Assembléia e o debate em torno deste assunto, tanto que cedemos o prédio do Legislativo para esta audiência pública e daremos todo o apoio a outras iniciativas semelhantes. Segurança é prioridade”, assinalou.

Irmã Cecília, representando as Pastorais Sociais de Apucarana, também apoiou a mobilização. “A região sofre com o problema da violência, mas todos sabemos que as possibilidades de o policial trabalhar melhor passa pela melhoria salarial”, argumentou. Aurita Bertoli, presidente da União dos Mutuários e Moradores de Apucarana (Umma), lembrou que tem quatro irmãos policiais. “Conheço a aflição de uma mãe toda vez que se noticia um confronto entre polícia e bandido”, afirmou.

O evento teve ainda a participação do tenente coronel Ronaldo Maciel, comandante do 10º. Batalhão da Polícia Militar, representantes de igrejas, do Corpo de Bombeiros e de outras entidades de Apucarana e região. O vice-prefeito Waldemar Garcia representou o prefeito João Carlos de Oliveira, que no mesmo horário participava de uma solenidade de formatura.


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