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Prefeitura de Apucarana deve R$ 2,1 milhões em água, diz Júnior da Femac

por Administrador publicado 14/11/2012 16h29, última modificação 08/04/2016 17h17
A Prefeitura de Apucarana tem uma dívida de R$ 2,1 milhões com a Sanepar por conta do fornecimento de água ao longo dos últimos anos. A denúncia está sendo feita pelo vereador Júnior da Femac (PDT), vice-prefeito eleito.


“São, mais precisamente, R$ 2.196.000,00, um verdadeiro absurdo, que mostra a forma como este município vem sendo administrado”, dispara o vereador. Segundo ele, a dívida atingia quase R$ 4 milhões, mas acabou reduzida depois de um encontro de contas entre o município e a Sanepar. “São coisas que começam a surgir neste momento de transição e que nos deixam a todos estarrecidos, até porque o que se dizia ao longo de todo o tempo era que as contas da Prefeitura estavam em dia”, acrescenta Júnior da Femac.


Para ele, é preciso que o atual prefeito, João Carlos de Oliveira (PMDB), ou alguém designado por ele, venha a público explicar a dívida, bem como a real situação financeira em que se encontra a Prefeitura de Apucarana. Júnior da Femac também critica a contratação de servidores comissionados no “apagar das luzes” do atual mandato. “Em Curitiba, trava-se uma polêmica porque veio a público que o prefeito Luciano Ducci trabalha com 264 cargos comissionados. Aqui na Prefeitura de Apucarana são mais de 500, o que revela o absurdo inchaço da máquina administrativa. A Prefeitura não tem R$ 70 mil para comprar os livros necessários ao funcionamento da Faculdade Cidade Educação, a Faced, mas vem gastando, há doze anos, um volume absurdo de recursos com servidores comissionados”, acrescentou o vereador.


Júnior da Femac afirma que o inchaço da máquina e o investimento em coisas que não são prioritárias são a causa da falta de recursos para setores como a saúde e a educação. Ele mostrou para outros vereadores uma foto, tirada com seu celular, mostrando 44 alunos na sala de aula de uma escola de Apucarana. “São 44 alunos, quando a norma é 25. Isso sobrecarrega os professores e prejudica o rendimento em sala de aula”, acrescentou Júnior da Femac, dizendo que este é apenas um exemplo do que vai ter que mudar com a administração que toma posse em janeiro, tendo à frente o prefeito Beto Preto (PT).

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14-11-12