Projeto denomina de Nadir Glade a Estação Ferroviária de Apucarana

por Administrador publicado 07/04/2009 13h15, última modificação 08/04/2016 17h14
Foi aprovado por unanimidade, na sessão da última segunda-feira (06), o projeto de lei 78/2009, de autoria do presidente da Câmara, Mauro Bertoli, denominando de Nadir Glade a Estação Ferroviária de Apucarana.
Projeto denomina de Nadir Glade a Estação Ferroviária de Apucarana
O mesmo projeto indica o prédio central da estação como Patrimônio Histórico Cultural do Município. Bertoli informou que Nadir foi funcionário da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), onde trabalhou até se aposentar. “Ele foi de uma família sempre muito atuante na comunidade, sendo que inclusive o neto, Robson, foi vereador aqui nesta Casa”, explicou Bertoli.

A vereadora Telma Reis (PMDB) afirmou que inicialmente não sabia se a Câmara tinha autonomia para dar nome a um imóvel da União, mas o presidente explicou que com a aprovação o projeto será entregue ao deputado federal Alex Canziani (PTB). “Ele vai apresentar projeto semelhante no Congresso”, justifica Bertoli. Para o presidente, o projeto, ao mesmo tempo que faz justiça à memória de Nadir Glade e outros pioneiros da RFFSA na região, também se ocupa da preservação do prédio da estação, um dos poucos da década de 40 que conservam a arquitetura original.

 

O primeiro ramal de ferrovia chegou em Apucarana no dia 19 de abril de 1943. Hoje, 65 anos depois, o Município está inserido na rede nacional de ferrovias através de dois ramais ferroviários, sendo o primeiro com origem em Cianorte, passando por Maringá, Apucarana e Londrina, indo até a cidade de Ourinhos no Estado de São Paulo, de onde, através da Estrada de Ferro Sorocabana da FEPASA, faz a ligação com a capital paulista e o Porto de Santos.

O segundo ramal corresponde à chamada Estrada de Ferro Central do Paraná que, de Apucarana demanda a Ponta Grossa. A partir desta última um ramal dirige-se em sentido sul, rumo a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul, do qual bifurca-se um ramal dirigindo-se a Curitiba e ao Porto de Paranaguá, enquanto outro ramal, em sentido norte, demanda ao Estado de São Paulo e ao restante da malha ferroviária do País.

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