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Sanepar responde sobre estragos nas calçadas e ruas de Apucarana

por Administrador publicado 30/05/2012 09h29, última modificação 08/04/2016 17h12
A pedido do vereador José Airton Araújo, o Deco (PR), o gerente regional da Sanepar, Nelson Mardegan, e o engenheiro Vinícius Vasílio, coordenador da área de água e esgoto, estiveram na noite desta segunda-feira (28) na Câmara de Apucarana.

  Eles responderam a vários questionamentos sobre os estragos que as obras para a implantação da rede de esgoto estão causando nas calçadas e no próprio asfalto. “Os as obras passaram, ficou o estrago. Foi o que aconteceu, por exemplo, no Jardim Marissol e no Dom Romeu Alberti. Também na Rua Maria Pinto, na Vila Nova, que pelo jeito nunca mais será a mesma”, afirmou Deco.

Desde o ano passado, os vereadores dizem receber inúmeras reclamações dos estragos deixados pelas obras. Eles também afirmam que a situação já foi levada à Sanepar, sem resultado. Carmelo Ribeiro (PR) também apontou trechos onde as obras deixaram calçadas e ruas em má situação. Ele, Júnior da Femac (PDT), Luiz Brentan (PSC), Lucimar Scarpelini (PP), Marcos Martins (PTC) e outros vereadores aproveitaram para falar sobre a falta de água. Vasílio disse que os reparos são realizados por empresas terceirizadas e que no passado os reparos eram realizados com o asfalto usinado quente, que permite maior qualidade, mas que isso se tornou difícil porque a empresa parceira exigia um determinado volume para liberar o caminhão. “Porém, temos determinado que muitos reparos sejam refeitos, por não estar a contento. Foi o que ocorreu, por exemplo, na Rua Munhoz da Rocha, perto da Casa Rosa, onde o serviço foi refeito três vezes”, informou Vasílio. Ele pede que a população denuncie os reparos mal feitos ao escritório regional, à Ouvidoria ou pelo 115.


Sobre a falta de água, Mardegan informou que alguns poços estão sendo acionados, emergencialmente, para dar suporte no abastecimento. No entanto, com algumas obras em andamento, a Sanepar deverá ter em breve um incremento de 323 mil litros/hora. Mardegan disse ainda que muitas famílias reclamam de desbastecimento porque não têm caixa d’água. “Uma simples obra para reparo de vazamento já deixa essas pessoas sem água, sendo que a legislação só obriga a empresa a fazer comunicado prévio em caso de desligamento por mais de quatro horas”, acrescentou. Mardegan afirmou que a falta de água já vem ocorrendo com menor intensidade. Para os que afirmam que o desabastecimento se agravou no atual governo, ele disse ter no escritório abaixo-assinado de 2009. “Se o problema era simples, por que não foi resolvido na época?”, questiona.


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30-05-2012