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Secretário da Saúde apresenta os programas e ações do setor

por Administrador publicado 16/06/2009 13h01, última modificação 08/04/2016 17h12
O secretário municipal de Saúde, Ribamar Maroneze, esteve na sessão ordinária da Câmara de Apucarana, nesta segunda-feira (15). Ele apresentou as ações e programas desenvolvidos no setor, ...

 bem como informações detalhadas sobre a estrutura de saúde pública do município. Em seguida, respondeu a perguntas diversas dos vereadores.

Lucimar Scarpelini (PP), por exemplo, quis saber sobre a falta de profissionais para atender a demanda, principalmente na área de pediatria. “Infelizmente, o que falta é profissional para se contratar nesta área”, informou Maroneze, lembrando que já há hospitais de Minas Gerais e do Distrito Federal desativando os serviços no setor pediátrico. O secretário frisou, porém, que Apucarana contratou mais dois pediatras neste ano.

Lucimar também questionou o secretário sobre a demora nas cirurgias eletivas e nas consultas especializadas. Ribamar informou que são priorizados os casos urgentes, mas que a média tem sido de três meses para a maioria dos procedimentos. Ele salientou também que quanto ao atendimento eletivo a rede pública tem buscado o mesmo sistema da rede particular. “A pessoa não precisa procurar o atendimento no dia de fazer a consulta. Se pretende uma consulta para amanhã, não precisa ir de madrugada. Infelizmente, isso é uma questão cultural e que só com o tempo será mudada”, argumentou, ressaltando que é um raciocínio que só vale para as consultas eletivas.

Aldivino Marques, o Val, do PSC, questionou Maroneze sobre o excesso de atestados. “Como empresário, sinto isso na pele. Acho que quando o trabalhador realmente precisa, tudo bem. Mas a gente percebe que muitas vezes a emissão de atestados extrapola os limites do bom senso”, assinalou o vereador. O secretário informou que tem o mesmo problema com os servidores que atuam na área da Saúde. “O atestado é um direito do trabalhador, o médico não pode negar. O que o médico pode fazer é controlar o número de dias. Negar o atestado é um desgaste que o médico não quer assumir. Se nega, o cidadão xinga, ameaça riscar o carro etc”, respondeu Maroneze, deixando como sugestão uma parceria para a contratação de um médico do trabalho para atuar nesse sentido.

Telma Reis (PMDB) questionou se não há como ampliar o atendimento a dependentes químicos através do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps). O secretário informou que não há demanda reprimida no setor. “Estamos caçando pacientes. Todos sabem que este é um trabalho que depende do desejo pessoal de ser ajudado”, explicou. Ele admitiu que faltam leitos neste setor, mas destacou que trata-se de uma política do Ministério da Saúde de acabar com internamento psiquiátrico. No caso dos dependentes químicos, o tratamento é intensivo: o paciente entra pela manhã e sai à tarde.

O presidente da Câmara, Mauro Bertoli (PTB), sugeriu que as ações e programas da Secretaria da Saúde sejam melhor divulgados, principalmente através das agentes comunitárias. “É importante destacar a presença do secretário aqui nesta Casa, demonstrando que a conversa franca é a melhor ferramenta para o entrosamento e o trabalho bem feito”, salientou.

 

Assessoria de Imprensa

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