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Setembro Amarelo: em conversa com vereadores psicóloga fala sobre prevenção ao suicídio

por imprensa — publicado 01/10/2019 15h34, última modificação 01/10/2019 15h34
Juliana Lenartovicz, coordenadora da Saúde Mental, da 16ª Regional de Saúde, foi convidada pela presidência do Legislativo
Setembro Amarelo: em conversa com vereadores psicóloga fala sobre prevenção ao suicídio

Juliana Lenartovicz fala aos vereadores e vereadora

Dez óbitos em 2019 notificados como suicídio em Apucarana, esse foi o número apresentado aos vereadores e vereadora na sessão ordinária da Câmara Municipal, desta segunda-feira (30/09), pela coordenadora de Saúde Mental, da 16ª Regional de Saúde, psicóloga Juliana Lenartovicz de Oliveira, ao falar sobre prevenção ao suicídio. Além deste, 29 casos foram notificados nos 17 municípios atendidos pela Regional, somente nos nove primeiros meses deste ano.

“É um número alarmante e ao mesmo tempo preocupante. As pessoas pedem socorro. Precisamos agir de forma preventiva, sem interferir negativamente no processo de cura das pessoas. A postura correta é estendermos as mãos para ajudarmos as pessoas próximas na busca por ajuda profissional qualificada e para isso nós também precisamos entender sobre os problemas, as causas e o que podemos fazer. Estudos apontam que nove em cada dez casos de suicídios poderiam ser evitados dessa forma”, disse o presidente Luciano Molina, que convidou Juliana para a conversa e apresentação do tema aos vereadores e vereadora.

Recentemente o vereador participou de uma experiência com alunos na área central da cidade de Apucarana. “Levamos os alunos até a área central da cidade e eles levaram abraços e um sorriso as pessoas. E isso, fez muito bem. Muitos choraram, conversaram, receberam com carinho, desabafaram e as vezes, é o que as pessoas precisam. Como diz o próprio slogan do Setembro Amarelo: Falar é a melhor solução! ”, completou Molina.

A psicóloga destacou o trabalho que realizam em toda regional. “Estamos, em Setembro, fazendo uma intensificação. O nosso trabalho não para. Fazemos palestras, conversas, atendimentos em escolas, Unidades Básicas de Saúde, palestras, ações, dinâmicas, tudo o que pode ajudar a solucionar os problemas. Mas temos que ficar alerta para os sinais”, reforçou.

Existem alguns sinais que podem nos mostrar que uma pessoa está sofrendo, pensando ou planejando suicídio e, portanto, estar em risco. Mudanças bruscas de atitudes, resolver assuntos pendentes, isolamento, decidir fazer um testamento sem explicação dar ou devolver seus bens. Tem ainda os sinais verbais com frases como: “eu não estarei aqui no próximo ano”; “você não me verá aqui de novo”; “eu não posso mais aguentar”; “não quero mais viver”.

A psicóloga alerta que diante de uma pessoa sob risco de suicídio devemos escutá-la com atenção; ser sensível ao sofrimento dela e acolher o que ela fala; evitar julgar e desmerecer seu sofrimento e ajudar a buscar locais e serviços de saúde onde ela possa obter ajuda adequada. “Pode procurar uma Unidade Básica de Saúde para atendimento, SAMU, UPA. Todos estão capacitados para realizar um atendimento”.

CVV - 188

Ela falou ainda do atendimento feito pelo CVV – Centro de Valorização à Vida que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar. Para atendimento basta ligar 188.

ONDE BUSCAR AJUDA

Serviços de Saúde: Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

Emergência: SAMU e UPAs

Ouvidoria Geral da SESA/PR – 0800 6444 414

CVV - 188