Câmara entrega título de cidadania a Irmã Custódia

por Administrador publicado 06/12/2007 12h44, última modificação 08/04/2016 17h06
Uma solenidade das mais concorridas marcou, na noite da última quarta-feira, a entrega do título de Cidadã Honorária de Apucarana à Irmã Custódia Maria Cardoso. Aprovado por unanimidade, o título foi proposto pelo vereador Júnior da Femac (PDT).
Câmara entrega título de cidadania a Irmã Custódia
Estiveram presentes autoridades religiosas, como o bispo Dom Luiz Vicenzo, padres e freiras, e autoridades civis e militares. Como o prefeito Valter Pegorer estava em Brasília, foi representado pelo vice-prefeito, Antônio Waldemar Garcia. A sessão foi presidida pelo vereador José Airton Araújo, o “Deco”, uma vez que o presidente, Mauro Bertoli, está em Curitiba, onde participa da posse da nova diretoria da União dos Vereadores do Paraná (Uvepar). O pastor Valdir Silvério dos Reis representou o Conselho de Pastores.

Irmã Custódia, que nasceu em Florianópolis (SC), chegou a Apucarana em janeiro de 1970, a convite do bispo Dom Romeu Alberti. Aqui, fundou a Comunidade de Religiosas da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, fundou o Coral Palestrina, que tem 16 discos gravados, e o Coral Pequenos Cantores de Apucarana, com 12 CDs. Destacou-se ainda pelo seu trabalho de liturgia pelo rádio e pela TV Tibagi, com “O 11 Vai à Missa”.

“Tudo o que o meu coração queria, eu encontrei as condições de realizar em Apucarana”, afirmou irmã Custódia. Ela lembrou ainda o período difícil da ditadura militar, quando também sofreu com a censura. Depois de dizer que ama o povo de Apucarana, ela afirmou que vai viver até os 100 anos para ver a ordenação das mulheres e dos padres casados. “Nós, mulheres, queremos participar também das decisões da Igreja. Isso é necessário para tornar o mundo mais vibrante e mais bonito”, discursou.

“Irmã Custódia fez com que nossa Apucarana respirasse mais esperança e liberdade”, disse Júnior da Femac. “Quando uma pessoa trabalha para o bem dos outros, recebe a sua recompensa, se não dos homens, sempre de Deus”, disse Dom Luiz Vicenzo. Irmã Custódia ficou em Apucarana por 25 anos, até ser chamada para atuar na Arquidiocese de Curitiba.


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