Título de Cidadã Honorária de Apucarana é entregue a Rachel Carnascialli Swain

Na presença de familiares, Rachel Carnascialli Swain recebeu na tarde desta sexta-feira (20/09), o Título de Cidadã Honorária de Apucarana. A honraria proposta pelo vereador Gentil Pereira, foi aprovada por unanimidade dos vereadores e vereadora e a Lei sancionada pelo prefeito Junior da Femac. O Título de Cidadã Honorária foi entregue em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense e pelas ações solidárias desenvolvidas pela homenageada.

O presidente do legislativo, Luciano Molina, destacou que o Título de Cidadania Honorária é um dos mais importantes oferecidos pela Câmara, pois equipara a pessoa homenageada a uma adoção oficial, passando a ser uma pessoa da terra natal, uma conterrânea e irmã. “E tenho certeza que é assim que os apucaranenses reconhecem a Dona Rachel. E nós, através dessa homenagem, reconhecemos o trabalho que ela realizou sendo exemplo para toda sua família e para a sociedade. Que Deus continue fazendo da homenageada um instrumento em favor da nossa população. Apucarana agradece”, disse o presidente.

O vereador Gentil Pereira, que propôs a homenagem, destacou que Rachel cativou incontáveis amizades em Apucarana, como fruto de sua peculiar gentileza e seu notável carisma. “Foi assim que assumiu com orgulho a cidadania de Apucarana, lutando sempre pelo seu crescimento, nesses 70 anos em que aqui vive”, disse o vereador.

Gentil reforçou, ainda, que a homenageada sempre foi uma mãe exemplar, esposa amorosa e companheira. “Personificação da doçura, da delicadeza e da integridade. Extremamente cuidadosa no trato com as pessoas. Sempre preocupada com o bem-estar de todos, envolvida em causas sociais proporcionando o bem coletivo. Esta é a D. Rachel, a quem agradeço a oportunidade em homenageá-la, com este singelo Título de Cidadã Honorária de Apucarana”, pontuou.

Emocionada, Rachel Swain falou que Apucarana é a sua vida e a cidade do seu coração. "Essa foi a melhor homenagem que recebi. Estou muito feliz. Agradeço a todos. Eu amo Apucarana, Apucarana está no meu coração', disse.

Uma mensagem de carinho à homenageada e de agradecimento pela sua vida dedicada ao bem comum, foi lida pelo seu filho Hayton Lee Swain Filho, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), que representou suas irmãs Celia e Silvia Maria, filhas da D. Rachel, seus netos e bisnetos.

Presente à entrega do Título, o prefeito Junior da Femac, agradeceu aos vereadores pela homenagem. "Estamos fazendo hoje uma justa homenagem a uma pioneira de Apucarana. Uma pessoa que não mediu esforços para ajudar os apucaranenses, uma pessoa que dedicou sua vida a família e a nossa cidade", disse o prefeito. "Agora a senhora passa a ser a embaixadora de Apucarana”, finalizou.

HISTÓRICO

Nascida em Curitiba, no dia 26 de outubro de 1921, neta de imigrantes italianos vindos da região da toscana, casou-se com Hayton Lee Swain em Curitiba, em 25 de outubro de 1941. Em 1° de fevereiro de 1949, o casal chegou em Apucarana onde fixou residência, trazendo as filhas Silvia Maria e grávida de Célia.
Rachel acompanhou o marido, dr. Hayton, e junto com ele dedicou-se com toda sua força e fibra a esta cidade de Apucarana, que faz questão de sempre reverenciar.

Aqui, EM Apucarana, nasceu também seu filho Hayton Filho; seus netos Denise, Dante, Dalton, Douglas, filhos da Sílvia Maria e Dante; Fernando, Renanzinho, Luís Augusto, filhos da Célia com Renan Ganem; Hayton neto e Helton, filhos do Hayton filho e de Maria Tereza Gonçalves da Motta.
Dona Rachel tem 14 bisnetos, sendo: Stephanie, Raphael, Sarah, David Matheus, Isabelly Vitória, João Gabriel, Bruno Henrique e Enrico (netos da Silvia Maria); Beatriz, Fernando filho, Luísa, João e Pedro (netos da Célia)
e, Lucas (neto do Hayton).
Sempre ombreada ao dr. Hayton, dedicou-se às causas sociais, em especial no Rotary Club, na associação das senhoras de rotarianos, onde ocupou o cargo de secretária, tesoureira e presidente. Auxiliou, incansavelmente, o marido na formação do lar "Paul Harris" para abrigar crianças órfãs. Pertence também, até a presente data, ao Grêmio das Violetas, (fundado por volta de 1958) com senhoras que auxiliam pessoas necessitadas.

FOTOS: Maria Isabel