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Val e Marquinhos são contra mais vereadores em Apucarana

por Administrador publicado 11/07/2011 19h56, última modificação 08/04/2016 17h05
Os vereadores Aldivino Marques da Cruz Neto, o “Val” (PSC), e Marcos Martins (PTC), disseram nesta quarta-feira (06) que se o aumento do número de vereadores em Apucarana depender da aprovação da Câmara, já terá dois votos contrários.
 “Não faz sentido a Câmara fazer uma CPI como a da dívida pública, que apontou um endividamento do município de mais de R$ 240 milhões, depois aumentar de 11 para 19 o número de vereadores, o que implicaria também no aumento da despesa pública”, afirma Marquinhos. Ele atuou como relator na CPI da Dívida Pública.

O vereador Aldivino Marques, por sua vez, afirma que a situação financeira em que o município se encontra hoje não permite que a Câmara gaste ainda mais com o Poder Legislativo. “Não se trata apenas de aumentar de 11 para 19 o número de vereadores. Isso implicaria em aumentar o número de assessores, de veículos, de equipamentos, móveis e até na construção de outro anexo para abrigar toda essa estrutura”, afirma Val. “A Câmara atual vem discutindo todos os projetos relevantes junto com a população, dando mostras de que com essa estrutura é perfeitamente possível atender às necessidades do município”, acrescenta o vereador.

A proposta de aumento do número de vereadores já vem causando polêmica em vários municípios, como Jaraguá do Sul. O município se tornou notícia nacional ao reprovar, na noite de terça-feira (05), projeto de emenda à Lei Orgânica que aumentaria de 11 para 15 o número de vereadores.

Polêmica também vem ocorrendo em Maringá, onde a Câmara promete votar em agosto projeto aumentando de 15 para 23 o número de vereadores. A sociedade civil organizada já se articulou contra o projeto. A mobilização envolve aproximadamente 40 entidades. O primeiro encontro foi realizado na sede da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), que tem liderado o processo de articulação. Também participam representantes da subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Maringá, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), da Sociedade Rural de Maringá (SRM), do Sindicato do Comércio Varejista (Sivamar), entre outros sindicatos patronais.

 

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