Vereadores criticam Sanepar e falta de água em Apucarana
A sessão ordinária desta segunda-feira (26) foi marcada, na Câmara de Apucarana, por pesados pronunciamentos contra a Sanepar e a falta de água no município.
Uma das primeiras críticas partiu do vereador Carmelo Ribeiro (PR), irritado com o descaso do escritório regional da Sanepar quanto às obras para implantação da rede de esgotos. “Além da falta de água na cidade, as empresas terceirizadas, que prestam serviço para a Sanepar, quebram as calçadas e até as ruas, depois deixam tudo estragado. Quando fazem os serviços de reparo, é de péssima qualidade”, afirmou Carmelo, dizendo que tem recebido inúmeras reclamações. O vereador informou que a Câmara já levou o problema à chefia do escritório regional, que prometeu providências, sem resultado. “Temos que recorrer ao Procon, ao Ministério Público, a quem for preciso. Essas empresas não podem chegar aqui, destruir o patrimônio dos outros e ir embora impunemente”, afirmou.
A crítica mais pesada partiu do vereador Aldivino Marques, o “Val” (PSC). “O prefeito João Carlos de Oliveira era vereador aqui conosco quando aprovamos a renovação do contrato com a Sanepar. Eu votei contra, por entender que o município devia encampar o serviço de água. Mas a renovação passou, inclusive com o voto do prefeito, que agora tem que ir lá e falar com a direção da Sanepar e fazer valer o que está no contrato”, afirmou Val.
O vereador Mauro Bertoli (PTB), líder do prefeito, entende que a Câmara também deve estar na briga. “Com a Câmara Itinerante, vimos que a falta de água atinge vários bairros. A população está revoltada. Em algumas reuniões o gerente regional, Nelson Mardegan, esteve presente e anunciou que o problema estaria equacionado em questão de dias, o que infelizmente não ocorreu”, afirmou Bertoli. Para ele, os vereadores deveriam formar uma comissão e procurar a presidência da Sanepar, lembrando os termos do contrato votado em 2002. “Se não houver providência, é só acionar a empresa na Justiça e fazer valer o contrato”, frisou Bertoli.
Lucimar Scarpelini (PP) também tratou sobre o assunto, lembrando que a Sanepar aumentou a tarifa de água em 16,5%. “A cidade cresceu, aumentou a demanda pelos serviços públicos e a contrapartida não está existindo. É lamentável que tudo isso esteja acontecendo”, destacou.
Júnior da Femac (PDT) disse que o descaso não pode continuar, frisando que a água é um bem essencial à vida.
Telma Reis (PMDB) fez um apelo à direção da Sanepar. “Vocês sabem que a falta de água é um grande transtorno em uma residência”, afirmou.
Luiz Brentan (PSDB), Marcos Martins (PTC) e José Airton Araújo, o “Deco” (PR) também criticaram a Sanepar e pediram providências. Alcides Ramos (DEM), presidente da Câmara, afirmou que o problema já havia sido detectado nas sessões itinerantes, mas que o Legislativo aguardou as providências prometidas pelo escritório regional da Sanepar. “Diante da situação, a saída vai ser a discussão do problema diretamente com a direção da empresa”, finalizou.
29-02-12
A crítica mais pesada partiu do vereador Aldivino Marques, o “Val” (PSC). “O prefeito João Carlos de Oliveira era vereador aqui conosco quando aprovamos a renovação do contrato com a Sanepar. Eu votei contra, por entender que o município devia encampar o serviço de água. Mas a renovação passou, inclusive com o voto do prefeito, que agora tem que ir lá e falar com a direção da Sanepar e fazer valer o que está no contrato”, afirmou Val.
O vereador Mauro Bertoli (PTB), líder do prefeito, entende que a Câmara também deve estar na briga. “Com a Câmara Itinerante, vimos que a falta de água atinge vários bairros. A população está revoltada. Em algumas reuniões o gerente regional, Nelson Mardegan, esteve presente e anunciou que o problema estaria equacionado em questão de dias, o que infelizmente não ocorreu”, afirmou Bertoli. Para ele, os vereadores deveriam formar uma comissão e procurar a presidência da Sanepar, lembrando os termos do contrato votado em 2002. “Se não houver providência, é só acionar a empresa na Justiça e fazer valer o contrato”, frisou Bertoli.
Lucimar Scarpelini (PP) também tratou sobre o assunto, lembrando que a Sanepar aumentou a tarifa de água em 16,5%. “A cidade cresceu, aumentou a demanda pelos serviços públicos e a contrapartida não está existindo. É lamentável que tudo isso esteja acontecendo”, destacou.
Júnior da Femac (PDT) disse que o descaso não pode continuar, frisando que a água é um bem essencial à vida.
Telma Reis (PMDB) fez um apelo à direção da Sanepar. “Vocês sabem que a falta de água é um grande transtorno em uma residência”, afirmou.
Luiz Brentan (PSDB), Marcos Martins (PTC) e José Airton Araújo, o “Deco” (PR) também criticaram a Sanepar e pediram providências. Alcides Ramos (DEM), presidente da Câmara, afirmou que o problema já havia sido detectado nas sessões itinerantes, mas que o Legislativo aguardou as providências prometidas pelo escritório regional da Sanepar. “Diante da situação, a saída vai ser a discussão do problema diretamente com a direção da empresa”, finalizou.
29-02-12
*Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Apucarana