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Vereadores criticam situação dos cemitérios de Apucarana

por Administrador publicado 11/08/2010 09h09, última modificação 08/04/2016 16h59
A situação em que se encontram o Cemitério da Saudade e o Cemitério Cristo Rei foi alvo de duras críticas por parte dos vereadores Aldivino Marques da Cruz Neto (PSC) e Lucimar Scarpelini (PP), na sessão da Câmara de Apucarana desta segunda-feira (09).

Vereadores criticam situação

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Lucimar: ““O que as pessoas estão pedindo é respeito com os que foram sepultados lá, independente das famílias a que pertençam”



A situação mais crítica é a do Cemitério da Saudade. “É lixo para todo lado, um monte de mendigo morando ali. As coisas não estão sendo cuidadas como deveriam ser em nossa cidade”, cobrou Val. Nesta terça-feira (10), ele pediu, durante sessão extraordinária, a presença de responsáveis pela Autarquia dos Serviços Funerários, na próxima sessão ordinária da Câmara, para se explicarem sobre a situação.

Lucimar Scarpelini foi ainda mais contundente. Ela tem várias fotos, feitas por um grupo de mulheres nas últimas semanas, mostrando cerca de 30 túmulos abertos, restos de caixões, roupas e outros despojos de cadáveres no Cemitério da Saudade. “Domingo, por ser Dia dos Pais, muitas pessoas foram ao cemitério e saíram revoltadas. Os túmulos abertos mostram restos mortais, exalando um odor muito forte e juntando muitas moscas. A tudo isso se somam o tráfico de drogas e a prostituição, num total desrespeito à memória dos que foram sepultados ali e aos seus familiares”, afirmou Lucimar.

Para ela, a questão tornou-se até um problema de saúde pública, uma vez que roupas, revestimento dos caixões e outros objetos retirados de túmulos deveriam ter destinação adequada. “O que as pessoas estão pedindo é respeito com os que foram sepultados lá, independente das famílias a que pertençam”, acrescentou a vereadora. Também há reclamações quanto ao Cemitério Cristo Rei, devido ao lixo, à falta de espaço para novas sepulturas e até a uma grande erosão que ameaça parte do terreno. Lucimar informou que, se necessário, vai levar as fotos feitas pelas mulheres para a reunião com os representantes da Autarquia dos Serviços Funerários. “São problemas que estão vindo de longe e que não podem mais ficar assim”, finalizou.


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