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Vereadores endurecem tom contra a Sanepar e a Copel

por Administrador publicado 28/03/2012 09h42, última modificação 08/04/2016 16h59
Os vereadores de Apucarana não pouparam críticas à Sanepar e à Copel, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (26). A sucessão de críticas foi iniciada pelo presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM).

 

 Para ele, a Copel tornou-se “incomunicável em Apucarana”, uma vez que nem mesmo um telefone o escritório local disponibiliza para atender ao consumidor. “Numa cidade com mais de 120 mil habitantes, que é polo regional, a Copel no mínimo deveria disponibilizar um 0800 para atender as pessoas. Quem precisar terá que se deslocar até o escritório, que fica retirado. Ao contrário de outras cidades, como Londrina e Maringá, aqui não se dá a mínima para o cidadão que mantém a Copel com o seu dinheiro”, afirmou Alcides Ramos.

Segundo o presidente da Câmara, há problemas diversos com loteamentos realizados na década de 90. “Há casos, por exemplo, de postes que foram instalados no portão da casa da pessoa. A gente procura a Copel, ela diz que não tem os documentos e age como se não estivesse nem aí. É uma total falta de respeito. Eles agem como se a Copel fosse uma empresa particular e não um patrimônio de todo o povo paranaense”, acrescentou Alcides. Ele também lembrou que proprietários de granjas da região tiveram prejuízos enormes em função de corte no fornecimento de energia, causando a morte de milhares de aves, e sem qualquer chance de reclamar diretamente à Copel. “Tenho certeza que não é essa a Copel que o governo Beto Richa quer para o povo de Apucarana e da nossa região”, destacou o vereador. Quanto à Sanepar e à constante falta de água em Apucarana, o presidente da Câmara disse que as desculpas do escritório regional já não convencem mais ninguém. “Não cola mais dizer que está faltando água porque o governo passado não fez investimentos, até porque no governo passado não faltava água. Já se passaram um ano e três meses desse governo e a Sanepar precisa deixar de conversa e partir para a solução”, destacou Alcides, citando o nome dos bairros onde faltou água no último final de semana.

A vereadora Lucimar Scarpelini (PP) também foi outra que criticou a Sanepar pela falta de água. Para ela, passado o primeiro ano, que geralmente é um período de ajustes, o governo Richa precisa ter uma presença mais forte na cidade. “Nós também aprovamos a aquisição de um terreno para a construção da Casa de Custódia, enfrentamos até um certo desgaste, principalmente com os moradores da região de São Domingos, e não vejo nenhum avanço nesse sentido. O minipresídio está lotado, vai explodir”, advertiu a vereadora.

Outros vereadores, como Marcos Martins (PTC), Telma Reis (PMDB) e Mauro Bertoli (PTB) também criticaram a falta de água e pediram uma solução urgente por parte do governo estadual.

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28-03-2011